No fim de 2010, duas notícias chamaram minha atenção: 1) a França havia emitido as primeiras mil notificações para usuários da internet que foram identificados fazendo download ilegal e 2) a Espanha discutia a não aprovação da lei Sinde, que tentava criar regras para o combate a pirataria na internet.
Eis um tema polêmico que merece ser discutido, pois não se pode negar alguma recompensa para aquele que faz e produz algum bem cultural.
A pergunta que faço é: quanto se pode ou se quer pagar por isto?
Já faz um bom tempo ouvi de um interlocutor a justificativa do preço como motivador do uso da pirataria e vi aqui no Brasil, uma grande rede de varejo acabar com seus estoques de CDs no fim do ano de 2010, usando de uma tática inovadora: vender a preços entre 10 e 14 reais.
É certo que o tema envolve outras variáveis, principalmente éticas, mas possivelmente se os preços cobrados pelos bens culturais forem menores, se esta cadeia de valor for reorganizada de forma a comtenplar quem cria e produz com redução do custo de prateleira, muita gente boa por aí vai comprar seu CD original, antes de baixar ou pagar por um pirata.
Um abraço.
Eis um tema polêmico que merece ser discutido, pois não se pode negar alguma recompensa para aquele que faz e produz algum bem cultural.
A pergunta que faço é: quanto se pode ou se quer pagar por isto?
Já faz um bom tempo ouvi de um interlocutor a justificativa do preço como motivador do uso da pirataria e vi aqui no Brasil, uma grande rede de varejo acabar com seus estoques de CDs no fim do ano de 2010, usando de uma tática inovadora: vender a preços entre 10 e 14 reais.
É certo que o tema envolve outras variáveis, principalmente éticas, mas possivelmente se os preços cobrados pelos bens culturais forem menores, se esta cadeia de valor for reorganizada de forma a comtenplar quem cria e produz com redução do custo de prateleira, muita gente boa por aí vai comprar seu CD original, antes de baixar ou pagar por um pirata.
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Wilson Pessanha