quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A Justiça e Suas Decisões: Cumpra-se

A cerca de 1 ano, começou para mim o que hoje (14/09) se transformou em uma grande frustração. No final do ano passado fui informado pelo banco Itaú que receberia um novo cartão eletrônico que trazia uma grande e “irrecusável” novidade: viria junto no mesmo dispositivo um cartão de crédito.
Tão logo soube da novidade liguei para o banco e afirmei não ter o desejo de receber tal produto, pois não me seria útil. A atendente me informou que não teria jeito, iria receber assim mesmo e que não havia forma de modificar o produto, pois agora todos seriam assim.
Aborrecido, registrei queixa no atendimento do banco Itaú e posteriormente relatei o ocorrido ao Banco Central o que gerou um contato por parte da Sup.da Qualidade do Atendimento do B. Itaú. Neste contato, voltei a informar que não queria qualquer tipo de cartão por principalmente não precisar. Eis a minha surpresa quando dias depois recebo não mais 1 cartão múltiplo e sim dois cartões: 1 de crédito e outro eletrônico.
Pronto, fui ultrajado, pois falei, repeti e pedi, mas o banco Itaú ignorou completamente a minha manifestação. Então pensei, vou ao judiciário cobrar por está ofensa ao meu direito.
Em janeiro de 2009 dei entrada com uma ação de reparação por danos morais, devido à afronta perpetrada pelo banco, o resultado desta ação foi publicado hoje e para minha total incredulidade o juiz entendeu que não houve qualquer dano a minha moral “apesar dos transtornos causados”.
Não entendo, o banco ignora minha manifestação clara de discordância, me envia em duas ocasiões distintas algo que não queria e isto não é uma afronta? Entendo que fui desrespeitado por um poderoso agente econômico, que não parou frente a minha negativa e manteve sua ação de busca de venda. E fazem isto por saberem que, o ônus pelo desrespeito a um cliente é de fato muito pequeno, compensando assim, exercitar as chamadas práticas abusivas.
Sentença dada, cumpra-se, mas fica difícil entender como funciona o judiciário deste País, pois ele aparenta não ir a rua como propôs o Min. Joaquim Barbosa, tornando-se uma entidade quase abstrata para um mortal comum.
Sigo ultrajado.

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Wilson Pessanha