domingo, 1 de maio de 2011

IPhone e IPad

Na semana passada o jornal Folha de São Paulo informava em uma reportagem que a Foxcomm, fabricante dos produtos Apple, tinha com seus empregados uma relação das piores, com trabalho excessivo, baixos salários, alta pressão por produtividade e péssimas condições que levariam, inclusive, a altas taxas de suicídios a ponto de serem instaladas grades e redes de proteção para se evitar tal situação.
Hoje, o jornal espanhol El Pais, em sua edição digital, confirma as denúncias a partir do trabalho de três ONGs e acrescenta alguns dados, como um salário de 141 euros por mês (329,65 reais) para uma jornada de 48 horas semanais, dando cerca de 0,73 centavos de euro por hora (1,70 reais). Junte-se a isto a pressão para realização de horas extras e a absoluta falta de leis de proteçào ao trabalhador chinês.
Não me surpreende, mas me indigna como uma empresa de produtos tào sofisticados se permita ter um fornecedor que trata seus empregados desta forma tão tacanha e que globalize para uns poucos as práticas trabalhistas já abolidas em seu país de origem. E saibam, esta denúncia não é nova, só que os comunicados e a força do mercado a tornaram opaca.
Hoje, dia 1 de maio, não é o dia do trabalho e sim o dia do trabalhador e este merece em qualquer canto do mundo, respeito e paz para que possa produzir e prosperar como seus patrões e contratantes.

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Wilson Pessanha