Notícia nos jornais de hoje, seja em editoriais ou em reportagens convencionais, a distribuição pelo MEC de livros que admitem o uso inculto da nossa língua, de fato assusta.
É certo que a língua evolui com o passar do tempo e os costumes do povo que a usa, mas admitir como possível erros ou usos exdrúxulos apenas com este argumento é relativizar muito o que temos e conquistamos a duras penas.
Sem contar que, na hora H, quando o sujeito se apresenta para trabalhar ou para disputar uma vaga com um nível de exigência maior e possivelmente um salário também maior, a sua falta de habilidade no uso da língua vai funcionar como um impeditivo, pois na vida real, no dia a dia, estas aberrações são muito menos aceitas do que fingem/imaginam acreditar os nossos tecnocratas e moderninhos de plantão em seus gabinetes e grupos. Inclusive porque, eles mesmos, não se permtem usar, nós vai fazer de qualquer jeito, em suas vidas cotidianas.
É melhor seguir estudando, lutando e trabalhando para melhorar do que definir como correto aquilo que não é.
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Wilson Pessanha